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Beneficiários do BPC recebem novo alerta hoje 11/02 sobre o RISCO de perder o benefício – confira

Segundo o ministro Carlos Lupi, a extensão do prazo de pagamento do crédito consignado não tem como objetivo incentivar o endividamento dos aposentados e pensionistas, mas sim oferecer um alívio financeiro ao reduzir o valor das parcelas. Atualmente, cerca de 16 milhões de CPFs possuem empréstimos consignados ativos, evidenciando a importância dessa modalidade de crédito para a população.

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Apesar da ampliação do prazo, o governo optou por manter a margem de endividamento inalterada. As regras seguem as mesmas: até 35% para empréstimos com desconto em folha, até 5% para financiamento no cartão de crédito consignado e até 5% para o cartão consignado de benefício.

Reações do Setor Bancário

A decisão de aumentar o prazo de financiamento foi alvo de críticas por parte das instituições financeiras. O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) já havia aprovado, em janeiro, um aumento no teto de juros do consignado para beneficiários do INSS, passando de 1,66% para 1,80% ao mês. No entanto, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) argumenta que o teto deveria ser de pelo menos 1,99% ao mês para tornar a operação mais atrativa para os bancos.

As instituições financeiras alegam que a taxa atual não cobre os custos de captação, levando a ABBC (Associação Brasileira de Bancos) a ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal). A entidade questiona a competência do CNPS para definir um teto para o crédito consignado, defendendo que essa atribuição pertence ao Conselho Monetário Nacional.

Perspectivas Futuras para o Crédito Consignado

Apesar das críticas, o ministro Carlos Lupi afirma que há uma “margem muito boa” para os bancos obterem lucro com as novas condições. A ampliação do prazo de financiamento pode proporcionar um alívio financeiro significativo para aposentados e pensionistas, mas também levanta preocupações sobre a sustentabilidade do crédito consignado no longo prazo.

O debate sobre as taxas de juros e a regulação do crédito consignado segue como um tema central para o governo e o setor bancário. As decisões futuras precisarão equilibrar o acesso ao crédito para os beneficiários do INSS e BPC com a viabilidade econômica para os bancos, garantindo que o sistema permaneça sustentável, acessível e justo para todos os envolvidos.

Imagem: Reprodução da Internet